quarta-feira, 23 de abril de 2008

Influência da tecnologia na sociedade: nômades urbanos

A utilização de novas tecnologia tem se infiltrado tanto no cotidiano do cidadão que talvez a expressão "novas" possa nao se encaixar mais no contexto. O fato é que o desenvolvimento tecnológico, e a necessidade de se achar um nicho para comercializar toda essa tecnologia, fez com que fosse necessário explorar os meios de comunicaçao, era necessário inserir todas essas descobertas dentro de produtos que fossem de facil acesso e atingissem diversas camadas da populaçao, com isso a popularizaçao dos aparelhos celulares e computadores começou a tomar forma definida.

O trânsito de informações, que agora podem ser transmitidas via áudio, vídeo, texto e fotografia, chega nas mãos do receptor na velocidade de um clique. A comunicação interpessoal é facilitada, todos estao 24h conectados ao mundo, a países, familiares, amigos e vizinhos numa especie de rede invisível, sem necessariamente precisar estar preso a um lugar.

Internet e telefonia móvel não são atualidades, estão presentes há algumas décadas na sociedade, porém, a modernidade que antes se limitava a grandes e pesados aparelhos com antenas, CPUs e milhares de cabos, hoje se apresenta em pequenas máquinas portáteis e tecnologias wireless que passaram a proporcionar aos seus usuários a mobilidade. Essas facilidades criam um curioso cenário antagonico onde podemos definir o homem moderno como um "nomade urbano".

Os nômades sao conhecidos historicamente não pelo que carregam mas pelo que deixam para trás, sabendo que a natureza irá lhes oferecer susutento mais adiante, dessa forma, os beduínos não carregavam sua própria água por terem conhecimento de onde se encontravam os oásis. Assim se tornou o homem moderno, não são necessários mais papéis, livros, documentos, é possivel sair de casa apenas com um pequeno aparelho e ter acesso a tudo isso, um laptop, alguma zona wi-fi, Smartphones, WebZones, desde os produtos mais simples aos mais complexos, tudo que é preciso está praticamente ao alcance das mãos.

Os nômades modernos não tem necessidade de mudar de território, a internet possibilita que tais "mudanças" possam ser feitas muito além do sentido "físico" da palavra, mesmo aquele que vive em uma pequena cidade ou confinado em um quarto pode ter acesso a diversas partes do mundo e interagir com elas, essas transformaçoes estão se refletido na sociedade, modificado-a constantemente e chamando a atenção de cientistas e sociólogos, a tecnologia tem mudado a forma como o indivio interage com os demais, teme-se que a grande vitrine que está a todo momento oferecendo novos conhecimentos, acessos e pessoas na vida virtual acabe por impedi-lo de reparar naquelas que propriamente o cercam e fazem parte do seu cotidiano real.

A verdade é que ao se oferecer toda essa gama de informações é dado ao individuo não só o livre acesso mas a opção de se acessar ou nao, e tal decisão só é cabivel a ele. Qualquer forma de desenvolvimento tecnológico traz consigo consequências positivas e negativas, o carro que possibilita a locomoçao é o mesmo que promove milhares de mortes por ano. O juízo de valores portanto deve ser voltado não para as possibilidades oferecidas pelas novas mídias, mas sim para a mentalidade e educaçao que vem sendo passada para a populaçao, que irá influenciar diretamente na forma como tais mídias serão utilizadas.


Fonte: http://www.economist.com/opinion/displaystory.cfm?story_id=10950394
Lílian Rezende

Tecnologia a serviço da sociedade


As tecnologias trouxeram um avanço bastante contestado para a economia, porém é indiscutivelmente favorável para a relação do homem com suas necessidades capitalistas, e de dominação do meio. É um acordo importante para que sociedade sacie seus diversos interesses. As novas mídias não ficam de fora dessa discussão. São tecnologias importantíssimas para a comunicação, que aproveita a informação, de um modo geral, para integrar a sociedade. A facilidade encontrada hoje para divulgação, conhecimento e/ou crítica sobre algum assunto é surpreendente. A internet conseguiu unir os meios de comunicação, tornando-os mais próximos ao público. O que acontece de modo inverso também. Os meios aproveitaram esse maior contato para se entrelaçar com os acontecimentos imediatos. Ela (internet) faz com grande desenvoltura, um papel essencial para o desenvolvimento da cultura, do aperfeiçoamento intelectual e da agilidade de conhecimento. Celulares com câmeras auxiliam noticias e reportagens. Podem mostrar de forma simples o que talvez não tivesse nenhum registro jornalístico. São de fáceis acessos e rápidas transmissões. Sites podem abrigar esses tipos de vídeos (além dos já conhecidos sites de jornais e revistas), mostrando ao publico o que é de sua procura. Vale lembrar que até mesmo os celulares já estão sendo fabricados com o acesso a internet, o que facilita mais ainda a relação da população com a informação. A democracia certamente está auxiliada pelo jornalismo, pela comunicação. Portanto é avaliada a todo o momento. Sendo assim, as novas mídias vieram para acrescentar a facilidade de divulgação, de conhecimento e estreitar o que o meio físico e intelectual pode impedir. O poder ao povo, pelo menos, o conhecimento do poder pelo povo.


Bruno Abdala

terça-feira, 15 de abril de 2008

A mobilidade e o jornalista

O uso das tecnologias móveis como colaboração ao jornalismo vem sendo cada vez mais discutido. Charles de Vroede, editor do Tegraaf, disse recentemente que o futuro do webjornalismo é o livestreaming. O livestreaming se baseia na transmissão ao vivo de notícas para os sites através de celulares. Os jornalistas, é claro, adoraram a nova facilidade, além de acirrar a competição entre empresas de comunicação que tem por base a internet, ajuda na hora de captar os famosos "furos jornalísticos". Charles de Vroede afirma ainda que, na web, as notícias ficam velhas mais rapidamente, por isso é necessário um mecanismo que ajude na atualização quase que instantânea.

Porém, não existe apenas essa vertente quando chegamos a esse assunto. Bas Broekhuizen, editor da Volkskrant TV se diz contra à tais "acessórios", devido ao fato de que seria de enorme custo às empresas de comunicação, trazendo, portanto, mais prejuízo do que lucro.



Fato é, concordando ou não, já existem celulares específicos para esse tipo de trabalho. Ano passado foram lançados dois aparelhos com certas funções para ajudar o repórter móvel, como áudio, vídeo, banda larga de alta velocidade, editores de texto, câmera digital, leitor de mp3 e multimídia, etc. Os novos dispositivos são o Nokia E90 e E95, e estão acelerando o processo e o potencial do jornalismo móvel.




Vale ressaltar uma passagem do livro Teorias do Jornalismo: porque as notícias são como são, de Nelson Traquina. "A obsessão pelos fatos acompanhou uma crescente obsessão com o tempo e uma maior orientação por parte da imprensa para os acontecimentos. [...] De novas edições dos jornais no mesmo dia à quebra da programação televisiva anunciada com boletins, novos avanços tecnológicos nas última décadas do século XX tornaram possível, de longa distância, atingir o cúmulo do imediatismo - 'a transmissão direta do acontecimento'".

Fica claro, então, que todas essas tecnologias móveis, em companhia ao jornalismo, foram produtos desse imediatismo, da "sede" por ser o primeiro a lançar uma notícia em especial. Cabe a cada profissional decidir se esses artifícios são ou não necessários, sabendo, porém, que a evolução nessa área indica fortemente que em breve, as tecnologias móveis serão os melhores amigos do jornalista.





Gabriela Santillo

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Muita novidade, mas ainda para uma pequena parcela

A vida do consumidor de alta tecnologia não é fácil. Se cede ao impulso e compra qualquer novidade, pode entrar em depressão após poucos meses, quando fica óbvio que está ultrapassado. Se espera as melhorias funcionais para aproveitar uma eventual queda de preço, pode nunca se decidir pela compra, diante de mudanças tão velozes. O ano passado foi particularmente cruel para quem sofre desse dilema, especialmente no campo das mídias móveis com celulares de terceira geração.
A epidemia de novidades continua em 2008. O celular que quando lançado ainda na tecnologia analógica era somente usado para falar, já é usado para enviar SMS, tirar fotos, despertar, gravar lembretes, jogar e ouvir músicas. Mas não pára por aí. Nos últimos anos, principalmente no Japão e na Europa, o aparelho tem ganhado recursos surpreendentes, até então não disponível para aparelhos portáteis, como GPS, videoconferências e instalação de programas variados, que vão desde ler e-book à usar remotamente um computador qualquer, quando devidamente configurado.
O Brasil ainda está dando seus primeiros passos para esses tipos de tecnologias. A demora não deve apenas pela necessidade de grandes investimento, mas também por ser rentável somente a longo prazo. Nos países onde há essas tecnologias disponíveis, uma parcela pequena de usuários utiliza esses serviços, mesmo com preços acessíveis.
Hoje praticamente todo mundo possui um celular. Atualmente o número de telefones móveis já ultrapassa o número de clientes da telefonia fixa. Mas muita gente, no Brasil, não aprendeu sequer a utilizar todos os recursos de um celular simples. Todo esse avanço ainda assusta, principalmente as pessoas de classes mais baixas.
Para quem se interessa em já começar a usufruir dessas novas tecnologias, os especialistas alertam que, para fazer um bom negócio, basta avaliaras próprias necessidades, a utilização das ções no dia-a-dia e a sua de gastos. Também é importante observar o plano de assinatura e a operadora, porque assim o consumidor poderá escolher o preço mais em conta.


ANGÉLICA QUEIROZ - JORNALISMO - 3º PERÍODO

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Jornalismo e mídias móveis

É de conhecimento geral que os telefones celulares equipados com câmeras de vídeo nas mãos de testemunhas têm sido de grande utilidade para a divulgação de notícias e acontecimentos importantes. Um exemplo disso seria o ataque às torres gêmeas em 2001, em que a maior parte das imagens transmitidas foram amadoras.
Dessa forma, equipes de pesquisa, como a Reuters (agência internacional de notícias) e a European Technical Newspaper Association (Agência Européia de Jornal Técnico) junto com a Scandinavian Newspaper Technology Association (Agência Escandinava de Tecnologia de Jornal), têm se empenhado em realizar estudos sobre as possibilidades de mídias móveis para notícias e outras informações contidas em um jornal.
Estudos indicam que as pessoas vêem os dispositivos móveis como um meio de comunicação pessoal. Um jornal pode ter mais de um leitor. A televisão e o rádio geralmente pertencem a uma família inteira. Já um dispositivo móvel como um GSM (Sistema Global para Comunicações Móveis) é considerado algo que as pessoas sentem que pertence a um indivíduo; é a mídia que pertence a elas.
Os consumidores desse tipo de mídia querem que os conteúdos de um celular estejam além do entretenimento. Saber o que acontece no mundo pelo celular, receber as notícias de jornais e da internet seria uma grande facilidade, tanto para quem viaja muito, para quem trabalha e para quem estuda.
À partir de um projeto realizado pela Reuters no início de 2008 com os chamados “jornalistas móveis”, esses mesmos jornalistas foram fazer a cobertura de encontros munidos apenas de um celular Nokia N82, um teclado sem fio, um pequeno tripé, uma bateria solar e um microfone. Com esse equipamento puderam publicar textos, colocar fotos e vídeos na internet. Sem falar que tudo isso foi realizado de modo discreto devido ao tamanho do equipamento.
Ou seja, com a ajuda das inovações no campo das mídias móveis, o trabalho dos jornalistas também tem se tornado mais prático.


Fonte:
http://www.uta.fi/jourtutkimus/mobiili/tiivis.htm
http://www.guardian.co.uk/media/2008/feb/11/digitalmedia.photography


Adele Lazarin