segunda-feira, 14 de abril de 2008

Muita novidade, mas ainda para uma pequena parcela

A vida do consumidor de alta tecnologia não é fácil. Se cede ao impulso e compra qualquer novidade, pode entrar em depressão após poucos meses, quando fica óbvio que está ultrapassado. Se espera as melhorias funcionais para aproveitar uma eventual queda de preço, pode nunca se decidir pela compra, diante de mudanças tão velozes. O ano passado foi particularmente cruel para quem sofre desse dilema, especialmente no campo das mídias móveis com celulares de terceira geração.
A epidemia de novidades continua em 2008. O celular que quando lançado ainda na tecnologia analógica era somente usado para falar, já é usado para enviar SMS, tirar fotos, despertar, gravar lembretes, jogar e ouvir músicas. Mas não pára por aí. Nos últimos anos, principalmente no Japão e na Europa, o aparelho tem ganhado recursos surpreendentes, até então não disponível para aparelhos portáteis, como GPS, videoconferências e instalação de programas variados, que vão desde ler e-book à usar remotamente um computador qualquer, quando devidamente configurado.
O Brasil ainda está dando seus primeiros passos para esses tipos de tecnologias. A demora não deve apenas pela necessidade de grandes investimento, mas também por ser rentável somente a longo prazo. Nos países onde há essas tecnologias disponíveis, uma parcela pequena de usuários utiliza esses serviços, mesmo com preços acessíveis.
Hoje praticamente todo mundo possui um celular. Atualmente o número de telefones móveis já ultrapassa o número de clientes da telefonia fixa. Mas muita gente, no Brasil, não aprendeu sequer a utilizar todos os recursos de um celular simples. Todo esse avanço ainda assusta, principalmente as pessoas de classes mais baixas.
Para quem se interessa em já começar a usufruir dessas novas tecnologias, os especialistas alertam que, para fazer um bom negócio, basta avaliaras próprias necessidades, a utilização das ções no dia-a-dia e a sua de gastos. Também é importante observar o plano de assinatura e a operadora, porque assim o consumidor poderá escolher o preço mais em conta.


ANGÉLICA QUEIROZ - JORNALISMO - 3º PERÍODO

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