domingo, 29 de junho de 2008

Palm Centro chega ao Brasil




"Depois dos rumores dos Treo 800w e 850, que trazem como grande "novidade" uma provável interface wi-fi, finalmente uma notícia consistente da Palm: a chegada do Palm Centro do Brasil.
O centro é um smartphone com configurações bem básicas, que roda Palm OS e tem um apelo maior com o público jovem e iniciantes no mundo dos smartphones.
Quanto ao Treo 850, tudo indica que será um modelo GSM com wi-fi e Windows Mobile. Ou seja, terá que competir com muitos outros aparelhos na mesma linha. Mais detalhes, aqui.
Já que inovação não tem sido mais o forte da Palm há um bom tempo, o jeito é apostar na popularização. Segundo a assessoria da Palm, o Centro já está disponível em todas as operadoras e custará a partir de R$ 99. Vamos ver se a idéia de "preço popular" deles aqui no Brasil é a mesma que nos EUA, onde o Centro sai por U$ 99 no modo pré-pago, sem nenhum contrato atrelado..."

fonte: http://www.odontopalm.com.br/gsf/arquivo/2008/05/palm_centro_che.html#more

Angélica Queiroz

iPhone 3g e iPhone 2.0

A WWDC é um evento para desenvolvedores, e não para anúncio de novos produtos. Contudo, Istive anunciou o iPhone 3G e suas estratágias para brigar de igual para igual com Windows Mobile eBlackberry pelo usuário corporativo.
Agora a segunda geração do iPhone tem GPS, 3G e é todo preto, tendo em breve uma versão branca para o modelo de 16 GB. Pois é, contrariando as expectativas de muita gente, não foi dessa vez que apareceu o modelo de 32 GB. Talvez o mair motivo seja o preço: o iPhone quer abocanhar cada vez mais mercado, em especial, o corporativo. Para tal, houve um corte radical no valor do produto: U$ 199 para o de 8 GB e U$ 299 para o de 16 GB, com contrato de 2 anos. Um iPhone de 8 GB custando o mesmo que o um nano comprado há pouco tempo nos EUA! A gente pode concluir que o custo de produção de um iPhone não é tão alto quanto se imaginava. E dá para ter uma idéia do quanto eles faturaram com a primeira geração...

Dá para trabalhar com o iPhone 2.0?
O mais importante do evento nem foi o novo aparelho, mas o novo firmware, ou seja, o sistema operacional que roda no dispositivo: o iPhone 2.0. A atualização é gratuita via iTunes para quem já tem o modelo da primeira geração (legalizado, é lógico) e custará U$ 9,95 para donos do iPod Touch.
O primeiro iPhone era perfeito para quem queria um iPod convergente, com algumas aplicações básicas para iniciar os leigos ao mundo da mobilidade. A Apple fez isso muito bem, conquistou legiões de fãs que nunca pensaram em ter um celular inteligente. Mas o que mais está em debate ultimamente entre muitos usuários de smartphone é: o iPhone já pode substituir um Blackberry, Palm ou Windows Mobile para trabalhar? Entre os veteranos de tecnologia móvel, a resposta era um uníssono "não". Quem aderiu ao smartphone da Apple acabou deixando-o como um dispositivo pessoal, para diversão, sem abrir mão de um aparelho de outra plataforma para trabalhar. Donos de Blackberry ainda são os mais resistentes em fazer a troca. Justamente a plataforma campeã de popularidade entre os executivos.
Do lado dos usuários de Windows Mobile, a resistência vinha por conta dos usuários de um sistema já maduro, com uma biblioteca imensa de softwares e milhões de licenças mundo afora, nas mais diversas marcas: HP, HTC, Samsung, Motorola, Palm e até Sony Ericsson, agora com o Xperia.
Outra novidade é o MobileMe, que nada mais é que o serviço Mac (que andava esquecido pela empresa) mais turbindo, com opções de sincronismo via rede, entre múltiplas máquinas e over-the-air.
Dentre as novas e mais importantes implementações do iPhone 2.0 estão suporte a iWork (o Office do mundo Mac), mais o ActiveSync (plataforma de sincronismo da Microsoft que a Apple licenciou), mais o suporte a Exchange, mais os aplicativos de terceiros... e pronto: já temos um iPhone para trabalhar!

iPhone no Brasil
O Brasil não está no rol dos "22 sortudos" que terão o iPhone 3G disponível já no dia 11 de julho: EUA, Reino Unido, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Hong Kong, Irlanda, Itália, Japão, México, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia e Suíça. Istive prometeu que em qualquer país o aparelho mais básico custará U$ 199 com contrato de 2 anos com a operadora.
Mas o Brasil está na lista dos 70 onde o iPhone chegará oficialmente até (dizem) o fim do ano. A Claro é a operadora que o venderá aqui, mas jamais por esse preço. Afinal, o Palm Centro, que visa ser "um smartphone popular" por U$ 99 nos EUA sem contrato atrelado, transformou-se em R$ 1.099,00 no nosso varejo em condições similares.

Angélica Queiroz

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Influência da tecnologia na sociedade: nômades urbanos

A utilização de novas tecnologia tem se infiltrado tanto no cotidiano do cidadão que talvez a expressão "novas" possa nao se encaixar mais no contexto. O fato é que o desenvolvimento tecnológico, e a necessidade de se achar um nicho para comercializar toda essa tecnologia, fez com que fosse necessário explorar os meios de comunicaçao, era necessário inserir todas essas descobertas dentro de produtos que fossem de facil acesso e atingissem diversas camadas da populaçao, com isso a popularizaçao dos aparelhos celulares e computadores começou a tomar forma definida.

O trânsito de informações, que agora podem ser transmitidas via áudio, vídeo, texto e fotografia, chega nas mãos do receptor na velocidade de um clique. A comunicação interpessoal é facilitada, todos estao 24h conectados ao mundo, a países, familiares, amigos e vizinhos numa especie de rede invisível, sem necessariamente precisar estar preso a um lugar.

Internet e telefonia móvel não são atualidades, estão presentes há algumas décadas na sociedade, porém, a modernidade que antes se limitava a grandes e pesados aparelhos com antenas, CPUs e milhares de cabos, hoje se apresenta em pequenas máquinas portáteis e tecnologias wireless que passaram a proporcionar aos seus usuários a mobilidade. Essas facilidades criam um curioso cenário antagonico onde podemos definir o homem moderno como um "nomade urbano".

Os nômades sao conhecidos historicamente não pelo que carregam mas pelo que deixam para trás, sabendo que a natureza irá lhes oferecer susutento mais adiante, dessa forma, os beduínos não carregavam sua própria água por terem conhecimento de onde se encontravam os oásis. Assim se tornou o homem moderno, não são necessários mais papéis, livros, documentos, é possivel sair de casa apenas com um pequeno aparelho e ter acesso a tudo isso, um laptop, alguma zona wi-fi, Smartphones, WebZones, desde os produtos mais simples aos mais complexos, tudo que é preciso está praticamente ao alcance das mãos.

Os nômades modernos não tem necessidade de mudar de território, a internet possibilita que tais "mudanças" possam ser feitas muito além do sentido "físico" da palavra, mesmo aquele que vive em uma pequena cidade ou confinado em um quarto pode ter acesso a diversas partes do mundo e interagir com elas, essas transformaçoes estão se refletido na sociedade, modificado-a constantemente e chamando a atenção de cientistas e sociólogos, a tecnologia tem mudado a forma como o indivio interage com os demais, teme-se que a grande vitrine que está a todo momento oferecendo novos conhecimentos, acessos e pessoas na vida virtual acabe por impedi-lo de reparar naquelas que propriamente o cercam e fazem parte do seu cotidiano real.

A verdade é que ao se oferecer toda essa gama de informações é dado ao individuo não só o livre acesso mas a opção de se acessar ou nao, e tal decisão só é cabivel a ele. Qualquer forma de desenvolvimento tecnológico traz consigo consequências positivas e negativas, o carro que possibilita a locomoçao é o mesmo que promove milhares de mortes por ano. O juízo de valores portanto deve ser voltado não para as possibilidades oferecidas pelas novas mídias, mas sim para a mentalidade e educaçao que vem sendo passada para a populaçao, que irá influenciar diretamente na forma como tais mídias serão utilizadas.


Fonte: http://www.economist.com/opinion/displaystory.cfm?story_id=10950394
Lílian Rezende

Tecnologia a serviço da sociedade


As tecnologias trouxeram um avanço bastante contestado para a economia, porém é indiscutivelmente favorável para a relação do homem com suas necessidades capitalistas, e de dominação do meio. É um acordo importante para que sociedade sacie seus diversos interesses. As novas mídias não ficam de fora dessa discussão. São tecnologias importantíssimas para a comunicação, que aproveita a informação, de um modo geral, para integrar a sociedade. A facilidade encontrada hoje para divulgação, conhecimento e/ou crítica sobre algum assunto é surpreendente. A internet conseguiu unir os meios de comunicação, tornando-os mais próximos ao público. O que acontece de modo inverso também. Os meios aproveitaram esse maior contato para se entrelaçar com os acontecimentos imediatos. Ela (internet) faz com grande desenvoltura, um papel essencial para o desenvolvimento da cultura, do aperfeiçoamento intelectual e da agilidade de conhecimento. Celulares com câmeras auxiliam noticias e reportagens. Podem mostrar de forma simples o que talvez não tivesse nenhum registro jornalístico. São de fáceis acessos e rápidas transmissões. Sites podem abrigar esses tipos de vídeos (além dos já conhecidos sites de jornais e revistas), mostrando ao publico o que é de sua procura. Vale lembrar que até mesmo os celulares já estão sendo fabricados com o acesso a internet, o que facilita mais ainda a relação da população com a informação. A democracia certamente está auxiliada pelo jornalismo, pela comunicação. Portanto é avaliada a todo o momento. Sendo assim, as novas mídias vieram para acrescentar a facilidade de divulgação, de conhecimento e estreitar o que o meio físico e intelectual pode impedir. O poder ao povo, pelo menos, o conhecimento do poder pelo povo.


Bruno Abdala

terça-feira, 15 de abril de 2008

A mobilidade e o jornalista

O uso das tecnologias móveis como colaboração ao jornalismo vem sendo cada vez mais discutido. Charles de Vroede, editor do Tegraaf, disse recentemente que o futuro do webjornalismo é o livestreaming. O livestreaming se baseia na transmissão ao vivo de notícas para os sites através de celulares. Os jornalistas, é claro, adoraram a nova facilidade, além de acirrar a competição entre empresas de comunicação que tem por base a internet, ajuda na hora de captar os famosos "furos jornalísticos". Charles de Vroede afirma ainda que, na web, as notícias ficam velhas mais rapidamente, por isso é necessário um mecanismo que ajude na atualização quase que instantânea.

Porém, não existe apenas essa vertente quando chegamos a esse assunto. Bas Broekhuizen, editor da Volkskrant TV se diz contra à tais "acessórios", devido ao fato de que seria de enorme custo às empresas de comunicação, trazendo, portanto, mais prejuízo do que lucro.



Fato é, concordando ou não, já existem celulares específicos para esse tipo de trabalho. Ano passado foram lançados dois aparelhos com certas funções para ajudar o repórter móvel, como áudio, vídeo, banda larga de alta velocidade, editores de texto, câmera digital, leitor de mp3 e multimídia, etc. Os novos dispositivos são o Nokia E90 e E95, e estão acelerando o processo e o potencial do jornalismo móvel.




Vale ressaltar uma passagem do livro Teorias do Jornalismo: porque as notícias são como são, de Nelson Traquina. "A obsessão pelos fatos acompanhou uma crescente obsessão com o tempo e uma maior orientação por parte da imprensa para os acontecimentos. [...] De novas edições dos jornais no mesmo dia à quebra da programação televisiva anunciada com boletins, novos avanços tecnológicos nas última décadas do século XX tornaram possível, de longa distância, atingir o cúmulo do imediatismo - 'a transmissão direta do acontecimento'".

Fica claro, então, que todas essas tecnologias móveis, em companhia ao jornalismo, foram produtos desse imediatismo, da "sede" por ser o primeiro a lançar uma notícia em especial. Cabe a cada profissional decidir se esses artifícios são ou não necessários, sabendo, porém, que a evolução nessa área indica fortemente que em breve, as tecnologias móveis serão os melhores amigos do jornalista.





Gabriela Santillo

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Muita novidade, mas ainda para uma pequena parcela

A vida do consumidor de alta tecnologia não é fácil. Se cede ao impulso e compra qualquer novidade, pode entrar em depressão após poucos meses, quando fica óbvio que está ultrapassado. Se espera as melhorias funcionais para aproveitar uma eventual queda de preço, pode nunca se decidir pela compra, diante de mudanças tão velozes. O ano passado foi particularmente cruel para quem sofre desse dilema, especialmente no campo das mídias móveis com celulares de terceira geração.
A epidemia de novidades continua em 2008. O celular que quando lançado ainda na tecnologia analógica era somente usado para falar, já é usado para enviar SMS, tirar fotos, despertar, gravar lembretes, jogar e ouvir músicas. Mas não pára por aí. Nos últimos anos, principalmente no Japão e na Europa, o aparelho tem ganhado recursos surpreendentes, até então não disponível para aparelhos portáteis, como GPS, videoconferências e instalação de programas variados, que vão desde ler e-book à usar remotamente um computador qualquer, quando devidamente configurado.
O Brasil ainda está dando seus primeiros passos para esses tipos de tecnologias. A demora não deve apenas pela necessidade de grandes investimento, mas também por ser rentável somente a longo prazo. Nos países onde há essas tecnologias disponíveis, uma parcela pequena de usuários utiliza esses serviços, mesmo com preços acessíveis.
Hoje praticamente todo mundo possui um celular. Atualmente o número de telefones móveis já ultrapassa o número de clientes da telefonia fixa. Mas muita gente, no Brasil, não aprendeu sequer a utilizar todos os recursos de um celular simples. Todo esse avanço ainda assusta, principalmente as pessoas de classes mais baixas.
Para quem se interessa em já começar a usufruir dessas novas tecnologias, os especialistas alertam que, para fazer um bom negócio, basta avaliaras próprias necessidades, a utilização das ções no dia-a-dia e a sua de gastos. Também é importante observar o plano de assinatura e a operadora, porque assim o consumidor poderá escolher o preço mais em conta.


ANGÉLICA QUEIROZ - JORNALISMO - 3º PERÍODO

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Jornalismo e mídias móveis

É de conhecimento geral que os telefones celulares equipados com câmeras de vídeo nas mãos de testemunhas têm sido de grande utilidade para a divulgação de notícias e acontecimentos importantes. Um exemplo disso seria o ataque às torres gêmeas em 2001, em que a maior parte das imagens transmitidas foram amadoras.
Dessa forma, equipes de pesquisa, como a Reuters (agência internacional de notícias) e a European Technical Newspaper Association (Agência Européia de Jornal Técnico) junto com a Scandinavian Newspaper Technology Association (Agência Escandinava de Tecnologia de Jornal), têm se empenhado em realizar estudos sobre as possibilidades de mídias móveis para notícias e outras informações contidas em um jornal.
Estudos indicam que as pessoas vêem os dispositivos móveis como um meio de comunicação pessoal. Um jornal pode ter mais de um leitor. A televisão e o rádio geralmente pertencem a uma família inteira. Já um dispositivo móvel como um GSM (Sistema Global para Comunicações Móveis) é considerado algo que as pessoas sentem que pertence a um indivíduo; é a mídia que pertence a elas.
Os consumidores desse tipo de mídia querem que os conteúdos de um celular estejam além do entretenimento. Saber o que acontece no mundo pelo celular, receber as notícias de jornais e da internet seria uma grande facilidade, tanto para quem viaja muito, para quem trabalha e para quem estuda.
À partir de um projeto realizado pela Reuters no início de 2008 com os chamados “jornalistas móveis”, esses mesmos jornalistas foram fazer a cobertura de encontros munidos apenas de um celular Nokia N82, um teclado sem fio, um pequeno tripé, uma bateria solar e um microfone. Com esse equipamento puderam publicar textos, colocar fotos e vídeos na internet. Sem falar que tudo isso foi realizado de modo discreto devido ao tamanho do equipamento.
Ou seja, com a ajuda das inovações no campo das mídias móveis, o trabalho dos jornalistas também tem se tornado mais prático.


Fonte:
http://www.uta.fi/jourtutkimus/mobiili/tiivis.htm
http://www.guardian.co.uk/media/2008/feb/11/digitalmedia.photography


Adele Lazarin

quinta-feira, 27 de março de 2008

Mensagens no celular: alternativa barata e prática

Os possuidores de celular pré-pago sabem, como ninguém, o quanto custa realizar uma chamada com o aparelho, ainda mais se o destinatário da ligação usar uma operadora diferente da sua. As empresas de telefonia móvel costumam usar uma tarifa padrão acrescida dos impostos, cuja taxa varia em cada estado. Em Goiás, por exemplo, o minuto de uma ligação com o plano básico de tarifas para celulares "a cartão" sai por cerca de 1 real. Isso restringe muito o uso do celular para ligações, principalmente se considerarmos que a maioria das pessoas faz recargas de cerca de 15 reais ao mês. Ao comparar este valor com o de uma mensagem de texto, ele cai significativamente: o preço aproximado de cada mensagem é cerca de 36 centavos.

O serviço, Short Message Service (de onde vem a sigla SMS) ou serviço de mensagens curtas, surgiu com os primeiros celulares digitais, e virou febre em alguns países. Aqui no Brasil, embora não tenha alcançado proporções grandiosas, é indiscutivelmente popular. Hoje, as principais operadoras tem acordos de interoperabilidade, o que permite, por exemplo, que clientes TIM enviem e recebam mensagens de clientes Vivo, e por aí vai. As mensagens de texto possuem, geralmente, o limite de até 160 caracteres. Celulares GSM mais novos possibilitam que sejam enviadas mensagens bem maiores, que são tarifadas a cada 160 caracteres como uma mensagem individual.

As mensagens de texto funcionam tanto para avisos rápidos, que dispensariam a necessidade de uma ligação, como para comunicação em locais silenciosos (durante reuniões, ou em bibliotecas, salas de aula). Algumas operadoras, como a TIM, também promovem o SMS como uma ferramenta de trabalho, para, por exemplo, comunicação simultânea entre um gerente e sua equipe, ou para manter os clientes sempre informados das novidades.

Além do SMS, muitos celulares hoje já possuem o MMS, Multimedia Message Service ou serviço de mensagens multimídia, que permite enviar, junto com texto, fotos, sons e até vídeos. Os preços das MMS são mais caros, variando de 50 centavos a 1 real dependendo da operadora, e ainda não estão populares quanto o SMS, mesmo porque até hoje os celulares mais simples não possuem este serviço.


TIAGO GEBRIM

terça-feira, 25 de março de 2008

Celular e internet são as mídias mais usadas internacionalmente para o lazer




Um relatório da União Internacional de Telecomunicações (UIT) revelou em 2006 os efeitos que o surto de evolução das tecnologias digitais provocou no cotidiano da população mundial. Segundo ele, a média do número de aparelhos celulares conectados em redes mundiais superou todos os outros meios de comunicação. Tal superação incluiu principalmente o uso destinado ao lazer: a comunicação digital, seja ela feita pela internet ou pelo celular, é a principal mídia utilizada para determinado fim entre as pessoas com menos de 55 anos. Há, portanto, a ultrapassagem do uso da televisão, do rádio, dos jornais, revistas e do cinema, segundo os dados do relatório. Houve ainda o crescimento da chamada “banda larga”: dos 277 milhões de usuários do serviço em 2006, 61 milhões estavam em fontes móveis.

Obviamente, há variações de acordo as regiões geográficas. Em todos os países da Europa, por exemplo, pelo menos 8 de cada 10 habitantes têm telefone celular. A estimativa é de que um terço dos europeus tenha acesso à internet com alta velocidade pelo aparelho até 2010. Na África, no entanto, a média é de 1,4 usuários para cada 10 habitantes. Há, contudo, exceções, como a Argélia, Botsuana, Gabão, Mauricio, África do Sul e Tunísia, onde os números superam 40% da população.

Há mais de um celular ativo por pessoa, segundo a Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) , nos seguintes países: Lituânia (penetração de 127%), Itália (123%), Hong Kong (122%), República Tcheca e Macau (115%), Israel (113%), Portugal (109%), Estônia (108%), Islândia, Barein e Noruega (103%), Irlanda e Cingapura (101%) e Dinamarca e Emirados Árabes (100%).



Fontes: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u21121.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u21006.shtml

Por: Paula Nogueira

YouTube Mobile!


Em meados de 2007 o site Youtube lançou seu serviço mobile nos Estados Unidos,isto é, o site que exibe vídeos na internet pode ser acessado diretamente pelo celular e os vídeos assistidos sem que precisem ser baixados.O serviço foi lançado livre de acordos de exclusividade com operadores de telecomunicações móveis podendo ser acedido pelo celular através do site http://m.youtube.com/.
O novo serviço está começando a ser anunciado por operadoras telefônicas no Brasil.No site da TIM(Telecom Italia Mobile) http://www.tim.com.br/ a novidade conta com um link explicativo.A cobrança pela adesão será feita de acordo com a quantidade de Bytes transferidos para o aparelho.Na página inicial (após o disclaimer) encontram-se os 10 vídeos com melhor votação, estando mais abaixo disponível uma barra de pesquisa e a possibilidade de ordenar os vídeos por outro tipo de critério como “Most Viewed” ou “Top Favorites”. A quantidade de vídeos disponível no serviço ainda não atinge (nem sequer se aproxima) daquela que é acessível via web, uma situação que será aperfeiçoada no futuro segundo os responsáveis pelo YouTube.
O grande problema por enquanto está na velocidade da conexão e na baixa variedade de aparelhos que dispõe de propriedades de vídeo compatíveis com o YouTube,problemas estes até certo ponto compreensíveis levando em conta que o acesso à Internet via telemóvel ainda está numa fase de implementação no Brasil e no mundo.




Marina Celestino

domingo, 23 de março de 2008

Evolução do celular

Tecnologia é sinônimo de evolução! Com o passar dos anos, é comum notarmos as diferenças tecnológicas. Em relação aos aparelhos celulares não foi diferente! De uns anos pra cá, com o avanço tecnológico e científico notamos que muitos aparelhos ganharam design inovador, ficaram mais leves e cada vez mais úteis ao nosso cotidiano.
Hoje é considerado comum encontrarmos pelas ruas aparelhos que tiram fotos, gravam vídeos, possui serviço de internet, e inclusive tocam mp3 e rádio. Mas antigamente celular era apenas um artigo de luxo.Eis aqui uma análise da evolução do celular.

Voltando ao túnel do tempo:

1973 - A primeira chamada de um telefone celular foi realizada em 3 de abril de 1973, em Nova York (EUA), por Martin Cooper, então gerente geral da Divisão de Sistemas da Motorola. O aparelho utilizado por Martin Cooper, para fazer a ligação para um telefone fixo, pesava aproximadamente um quilo, media 25 cm de comprimento por 7 cm de largura. A bateria utilizada no aparelho permitia 20 minutos de conversa.
1979 – Surge o telefone celular no Japão


1983 – Após 10 anos, desde a primeira ligação, foi comercializado o primeiro aparelho celular. O aparelho era chamado DynaTAC 8000x, da Motorola, pesava 794,16 gramas, algo que não devia surpreender na época, os celulares atuais, em geral, pesam menos de 100 gramas. O DynaTAC 8000x custava cerca de 3.995 dólares.



1987 – Foi criado o primeiro portátil da Ericsson, denominado de Combi Hotline.O terminal funcionava na tecnologia TDMA e na analógica AMPS (Advanced Mobile Phone System)

1989 – Surge o MicroTac com flip. Considerado o mais leve da categoria, pesava 290 gramas e sua bateria durava 90 minutos em uso e 15 horas em stand by.
1990 – O Celular chega ao Brasil. Na época, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações(Anatel), o país contava com 667 aparelhos. Em 30 de dezembro de 1990, a comunicação móvel começou a funcionar no Rio de Janeiro, com capacidade para 10 mil terminais.



1996 - o StarTac da Motorola iniciou a moda dos celulares clamshell, inspirado no comunicador da série Jornada nas Estrelas. Nesse mesmo ano, a CTBC, lançou o primeiro terminal pré-pago no Brasil.



A partir do ano 2000 temos aparelhos cada vez mais complexos…



2002 – chega ao Brasil o primeiro celular CDMA com display colorido.




2005 - Em 2005 os celulares já se transformaram em computadores de mão, câmeras digitais, tocadores de MP3 e até televisores. Notícias, videoclipes, futebol e novelas na palma da mão.

Alguns celulares e suas respectivas funções:


Com Bafômetro

Um Celular que Tira Fotos Debaixo d’Água


Porta-batom GSM da linha fashion.




A tendência para o futuro é termos inovações tecnológicas que facilitem cada vez mais nossa vida e o nosso cotidiano.
Caroline Rabelo


Iphone


Em 9 de Janeiro de 2007, Steve Job, co-fundador da empresa de informática Apple Inc apresentou ao mundo o Iphone. O dispositivo é um celular que opera em GSM E EDGE. O aparelho suporta o envio de e-mails, telefone móvel, mensagem de texto, navegação na internet através do Safari e outros serviços de informação sem fio. Além disso, o Iphone de tela tocável, também inclui as funcionalidades que a série iPod comporta, e roda uma versão modificada do sistema operacional Mac OS X. Ele vem equipado com conexão wireless - Wi-fi (802.11b/g) e Bluetooth 2.0, assim como uma câmera 2.0 megapixels. O celular é desenhado para múltiplas tarefas, através das quais o usuário pode ler uma página da internet enquanto baixa um e-mail através do Wi-Fi ou do EDGE.



*O programa gerenciador de fotos permite ao usuário fazer uploads de fotos, vê-las e as enviar através de e-mail.

*O iPhone possui uma camera integrada de 2 megapixels

*A tela widescreen de 3.5 polegadas ( a resolução é de 320x480 em 160 pixels por polegadas) permite o usuário assistir shows de Tv e filmes. Enquanto o usuário assiste um video, o iPhone pode ser inclinado para o outro lado. Se o telefone se apresenta na vertical a imagem do vídeo também se altera. Existe um comando para trocar de wide-screen para full-screen (tela cheia).

*O iPhone usa o navegador Safari, mostrando as páginas de forma completa e simplificada, como a maioria dos outros telefones que possuem acesso à internet. As páginas da web podem ser visualizadas na vertical e na horizontal, além de poder ser aproximadas.

*Uma parceria entre o Google e a Apple permitirá ao usuário usar uma versão modificada do Google Maps - mantendo as formas Mapa, Satélite ou as duas combinadas (forma híbrida).

*O layout da biblioteca de músicas difere um pouco das versões anteriores de iPods, possuindo seçõse mais bem divididas, incorporando claramente a divisão por ordem alfabética, e apresentando uma fonte maior. O Cover Flow, assim como no iTunes, mostra as fotos das capas dos albuns, de forma a ser visualizadas alternadamente.

Apesar dos diversos problemas que rondam o Iphone, ele é um dos aparelhos mais bem desenvolvidos do mercado, e ainda bastante esperado pelo grande público.

Bruno Abdala

Internet móvel e as zonas Wi-Fi


Gradativamente são propostas cada vez mais inovações no meio tecnológico que busquem dinamizar o acesso à Internet e veiculá-las à patentes especializadas. Um dos exemplos é a nova tecnologia Wireless, geralmente funcional em shoppings, hotéis, aeroportos e outros grandes pontos de circulação pública que possam visar clientes com necessidade de comunicação internacional e rápida.

No Brasil, a tecnologia começou a ser implantada no início de 2003 em iniciativa privada da Telemar/Oi e hoje conta com diversos dos denominados “Hot Spots” ou zonas Wi-Fi. Estabilizada no cotidiano de países desenvolvidos, a tecnologia Wi-Fi (abreviação para Wireless Fidelity ou Fidelidade Sem-Fio, em português) consiste na transmissão de dados em banda-larga por sinal de rádio de antenas das operadoras para notebooks ou outros portáteis compatíveis, necessitando apenas da inclusão de uma placa específica no aparelho. Também conhecida por WLAN (Wireless LAN, ou Área de Internet Local Sem-Fio), a tecnologia tem restrição de área de 300m de distância das torres transmissoras e, em geral, capacidade de velocidade de 11 Mpbs.

Tendo relativo baixo custo tanto para aquisição da tecnologia de compatibilidade (em torno de R$ 275,00) quanto para o custo e velocidade de acesso, a tecnologia Wi-Fi é de simples acesso e utilizada em ampla escala pela classe executiva. Entretanto, ainda é pouco conhecida e tem suas vantagens em início de exploração no Brasil. Um dos pioneiros nesse quesito é o provedor Terra, que lançou um pacote empresarial chamado “Terra Banda Larga Empresarial Wi-Fi Corp”, em bom nível de expansão e com pretensão de chegar aos dez mil usuários até o final do ano.

Resumidamente, dentro de tais zonas o acesso à Internet passa a ser possível independentemente da conexão com linhas telefônicas fixas, permitindo que o uso de computadores e outros aparelhos remotos não seja obrigatoriamente acompanhado do uso de um celular. Deste modo, é provável que a evolução em relação ao acesso à Internet por meio direto em celulares cresça paralelamente à tecnologias como o Wi-Fi, gerando inovações bilaterais mais acessíveis na futura 3ª geração de portáteis e aumentando ainda mais a atuação de mídias móveis como um meio comunicativo a ser usado no cotidiano.


Pietro Bottura

sábado, 22 de março de 2008

3G no Brasil

Finalmente, após muito tempo de espera, a tecnologia da terceira geração, ou simplesmente 3G, chega ao nosso país. A principal causa da demora era a necessidade da liberação de novas frequências pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), pois a tecnologia GSM (usada por todas as operadoras do país) necessita de frequência específica para instalação do serviço. A Telemig Celular (operadora mineira que foi comprada pela Vivo em setembro/ 2007), ao contrário das demais operadoras, já havia iniciado a implantação do 3G, pois possuía uma frequência compatível com a tecnologia.

Existente já há alguns anos em países como EUA, Japão, Coréia e também na Europa, a tecnologia 3G é o terceiro passo significativo da evolução dos celulares, desde o seu primeiro formato:
# 1ª geração
- Redes analógicas;
- Tecnologia mais representativa: AMPS (Advanced Mobile Phone Service);
- Capacidade da rede restrita à realização de ligações de voz.

# 2ª geração
- Início das redes digitais;
- Vários padrões tecnológicos, principalmente: TDMA (Time Division Multiple Acess), CDMA (Code Division Multiple Acess), GSM (Global System for Mobile Communication);
- Surgimento de serviços como SMS (mensagem de texto) e WAP (internet) por chamada de voz, algo semelhante à "internet discada" dos computadores.

# 2,5ª geração
- Classificada como uma geração intermediária entre 2G e 3G;
- Desenvolvimento de tecnologias de dados para complementarem as tecnologias digitas já existentes, como padrões GPRS e, posteriormente, EDGE para redes GSM e 1xRTT para CDMA;
- As novas evoluções de dados permitiram serviços como internet WAP por pacotes (que permite a cobrança por quantidade de dados trafegados e não mais por tempo de uso) e MMS (mensagem multimídia, que agregava fotos, sons e até vídeos);
- Velocidade de transmissão de dados (aproximada): GSM GPRS (44 Kb/s), CDMA 1xRTT (144 Kb/s), GSM EDGE (200 Kb/s);
- A tecnologia 2,5G é a mais presente nos celulares brasileiros.

# 3ª geração
- Assim como a 2,5G, caracteriza-se por adição de novas tecnologias de dados às tecnologias digitais existentes (CDMA e GSM);
- O GSM, que até então usava uma transmissão de dados baseada no padrão TDMA passa para uma base baseada no CDMA, e muda seu nome para WCDMA ou UMTS (Universal Mobile Telecomunications System);
- O CDMA continua da mesma maneira, sendo apenas acrescido da tecnologia EV-DO (Evolution Data Optimized);
- Velocidade aproximada de transmissão de dados: WCDMA (2 Mb/s), EV-DO (2,4 Mb/s).

A chegada da tecnologia 3G traz novas possibilidades de serviços para as operadoras, entre eles a famosa vídeo-chamada, que, como já explica o nome, permite que os usuários conversem por voz e imagem simultaneamente, algo similar à uma conversa por webcam. Estas funções implicam em transmissão de dados em alta velocidade pelos aparelhos, algo só vindo com a terceira geração. Também os serviços de downloads apresentarão significativa expansão, visto que essa taxa de dados permite, por exemplo, baixar um álbum musical inteiro em poucos minutos.






Além disso, outros serviços, antes não explorados, ou explorados timidamente pelas empresas de telecomunicação móvel serão oferecidos, e um dos mais aguardados é a internet banda larga. Todas as operadoras hoje já oferecem serviço de acesso à rede para computadores, principalmente notebooks, por meio de placas ou mini modems, mas com baixa velocidade. Isso agora está em vias de mudar. Para o consumidor é uma alteração que gera expectativa, pois com a entrada das operadoras de celular no mercado de internet banda larga, a concorrência, que já é grande, sofrerá um grande aumento, o que sinaliza preços mais atraentes.

A Vivo, diferentemente de todas as outras empresas de telefonia celular do país, já oferecia a tecnologia 3G desde 2004, no padrão CDMA EV-DO. A nova tecnologia, entretanto, não emplacou, por fatores como preço elevadíssimo dos aparelhos EV-DO e alto custo da implantação da rede nessa tecnologia, o que freou a expansão da cobertura, que até hoje está presente em pouquíssimas cidades brasileiras, e em alguma delas apenas em certos setores.
Os preços do CDMA EV-DO eram elevados por dois motivos:
1) Diferentemente do GSM, o padrão CDMA e suas evoluções são patenteados, precisamente pela empresa norte-americana Qualcomm, o que eleva o custo de aparelhos e equipamentos;
2) Não bastasse o pagamento de royalties, a baixa popularidade do CDMA em relação ao GSM eleva o preço por questões de menor oferta dos mesmos aparelhos e equipamentos (a Nokia, por exemplo, maior fabricantes de celulares do mundo, deixou o padrão CDMA para se concentrar em GSM em 2006).


Várias operadoras adquiriram licença para a terceira geração no padrão GSM, mas apenas Telemig e Claro (operadora pertencente à rede mexicana América Móvil, do magnata Carlos Slim) já iniciaram as operações com a tecnologia, embora com cobertura bem reduzida. A Claro oferece o serviço video-chamada, ao custo de R$0,60 por minuto, que pode ser feito entre celulares e de celulares para web (e vice-versa).


TIAGO GEBRIM

Mídias móveis e tecnologia Bluetooth

Vivemos em tempos modernos e há alguns anos a palavra chave pra designação do futuro tem sido "globalização".

A integração econômica, política e social gera a necessidade da circulação rápida e fácil acesso a informação. Numa nova configuração mundial, onde tempo é dinheiro e informação se torna um bem cada vez mais procurado, um novo conceito ganha força a cada ano: Mobilidade.

A mobilidade não se resume a uma ação, vem de uma necessidade de expansão e integração entre países, reflete a necessidade de se deslocar, conhecer novos mundos, explorar.

Junto a mobilidade associaram-se a informação (entenda-se conteúdo ou publicidade) e a tecnologia. Celulares, videogames, MP3, Smartphones (Blackberry, Treo), PDAs e mídias indoor fazem parte do universo das mídias móveis, tanto procuradas por serem de fácil acessibilidade e promover a rápida divulgação. Dentro desse universo as MobiZones ilustram bem o crescimento e utilidade das mídias móveis.


Recentemente, alguns shoppings da África do Sul passaram a contar com essa tecnologia, trata-se de uma rede de cobertura Bluetooth hotspots que oferece ofertas, anúncios, notícias, trailers, ringtones, etc, além de permitir aos usuários disponibilizar seu próprio conteúdo na rede.

A companhia dona dos centros comerciais se associou a uma empresa chamada MobiBlitz, que ficará reponsavel pela instalação e manutenção do serviço em aproximadamente 70 shoppings espalhados pelo país.

Os dados de downloads pelos usuários são monitorados em tempo real e os anunciantes podem escolher quantas webzones quiserem para atuar, essa nova campanha de Bluetooth marketing tem atraído grandes empresas como KFC, Wrigley e até mesmo a MTV, que disponibiliza Mobisodes exclusivo (episódios de séries ou programas), além de outros conteúdos.

A vantagem para os consumidores é poder ter um certo controle em relação as informações que irá receber, podendo selecionar apenas aquelas referentes às suas áreas de interesse, sem ser importunado por mensagens inconvenientes já que, uma vez rejeitado, a MobiBlitz garante que o pedido não voltará a ser enviado por um determinado período.


Fonte: (http://www.mobilemarketingwatch.com/694/shopping-malls-turn-to-bluetooth-for-marketing/)


Lílian Rezende

segunda-feira, 17 de março de 2008

As mídias móveis e a produção artística


Aconteceu em novembro do ano passado, na cidade de Belo Horizonte (MG), a segunda edição do Telemig Celular Arte.Mov. Com dois dias de duração, o evento buscou a amostra e divulgação do trabalho artístico audiovisual para mídias portáteis, incluindo premiação para os melhores. Além disso, contou com debates a respeito de temas relevantes e produção para celulares, palms e GPS. Já com previsão para a realização da terceira edição este ano, o objetivo principal do evento é consolidar a relação com a cena local, nacional e internacional, assim como abrir espaço para discussões sobre as tendências das artes para mídias móveis.

Segundo a revista elaborada pelo próprio evento, uma grande parte da produção artística e audiovisual que chega aos celulares e iPods preza a conveniência de haver uma tela disponível a qualquer momento, sem levar em conta tantas outras ferramentas à disposição em tais aparelhos. O intuito, na realidade, é modificar tal preferência. Uma forma de fazer isso é dar espaço a artistas que transformam a realidade das cidades através da arte nos aparelhos portáteis, e não apenas contribuem para uma estética despojada e atraente (mas sem muita utilidade) de tais mídias.

Exemplo curioso de tal transformação é a forma como os celulares vêm sendo usados na África. Por ser de acesso considerado facilitado, o celular permitiu que setores da sociedade que até então eram excluídos culturalmente pudessem ter acesso à cultura digital, engajando-se nela. O livro “Moving Cultures”, de André H. Caron e Letizia Caronia, traz ainda outro exemplo: a forma como a sociabilidade entre os jovens foi alterada a partir da mídia móvel. Dessa forma, além de transformação cultural de uma nação, a tecnologia participa também de transformações sociais. Isso ressalta o fato da importância que os artistas e a sua produção possuem, ao desenvolverem novas formas de interação sócio-cultural dentro de uma região.

A definição de arte afirma que “para um objeto ser artístico, ultrapassa o utilitário. Isto significa que satisfaz os cinco sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato), o espírito (a inteligência) e o coração (a emoção).” É através de toda essa interação que trabalham os artistas, também no campo das mídias móveis. Faz-se necessário, portanto, abandonar as impressões apenas estéticas e obsoletas, havendo o empenho na produção de uma arte com conteúdo, como é o intenção de tal evento.

As produções audiovisuais vencedoras dos dois anos de evento podem ser conferidas através do site
http://www.artemov.net/, na sessão “acervo”.

Fonte: http://www.artemov.net/

Por: Paula Nogueira

domingo, 16 de março de 2008

Vivo e a cobertura nacional

Desde 2002, quando a italiana TIM (Telecom Italia Mobile) passou a fazer valer suas licenças para operar em todos os estados brasileiros, há uma brecha entre esta e as demais operadoras concorrentes. E esta brecha punha a TIM em um local de destaque, separava-a de Vivo, Claro, Oi, Brasil Telecom, CTBC, Sercomtel, enfim, separava-a de qualquer outra operadora de celular, pela Cobertura Nacional. Tão visada pelas empresas, Cobertura Nacional é a possibilidade de a operadora oferecer serviços em todos os estados do país, devido à compra de licenças para tal. A TIM já vinha operando em alguns poucos locais do país desde 1998, e foi comprando as referidas licenças, até que em 2002, bum!, inaugurou sua rede nacional de uma só vez.

As vantagens de se ter cobertura em todo o país são inúmeras: começa pelo fato de o cliente saber que, em qualquer estado que for, contará com a rede da operadora para usar normalmente todos os serviços que já usa em sua cidade, como MMS, SMS e WAP. Além disso, não pagará mais taxas para uso do celular em outras redes (o chamado Roaming extra-rede, serviço comumente oferecido pelas operadoras que permite ao cliente usar a rede de outra empresa de celular, no caso de estados não atendidos pela mesma. Por exemplo: clientes Claro GSM que viagem à Amazônia, estado onde a Claro não opera, podem usar a rede GSM da TIM ou Oi. Repare que este serviço funciona desde que as tecnologias usadas por ambas as operadoras sejam compatíveis; aqui no caso, o GSM). Outro fator é o fortalecimento da empresa, que amplia sua base de clientes, aprofundando raízes em todo o território nacional.

A Vivo, empresa detida pela Portugal Telecom e a espanhola Telefónica (que no Brasil também possui a Telefônica de São Paulo), sofria duplamente com o caso da falta de cobertura nacional. O primeiro problema se refere à tecnologia adotada pela Vivo, o CDMA. Considerada mais avançada, porém menos prática, a tecnologia foi adotada apenas pela Vivo, enquanto as demais empresas optaram pelo GSM (a famosa tecnologia "de chip"). Dessa maneira, a cobertura CDMA isolou a Vivo, pois só existia nos estados onde ela operava, e, quando um cliente da empresa viajava a uma localidade fora desta área da atuação (como Ceará, RN ou mesmo Minas Gerais), ficava sem usar o celular. Isso porque o aparelho era CDMA, mas a rede existente nestes outros estados era sempre GSM, o que impedia o funcionamento. Quando muito, o aparelho CDMA era equipado com a possibilidade de operar em rede analógica (AMPS, da época dos celulares "tijorola"), que além de possuir uma péssima qualidade, facilitava a clonagem das linhas. Assim, Vivo tornou-se sinônima de clonagem e alienação tecnológica.

Para resolver esta grave deficiência, que estava canalizando os clientes insatisfeitos da Vivo para TIM e Claro, a operadora fez uma delicada e arriscada manobra: no auge de sua maturidade tecnológica (quando já se aventurava, inclusive, na evolução 3G do CDMA, o EV-DO), ela teve de iniciar a implantação de uma rede GSM, para concorrer em pé de igualdade com as concorrentes. O fato gerou controvérsias, mesmo porque em toda sua existência a empresa sempre tinha promovido sua rede CDMA às custas de duras críticas às limitações do GSM. Também os clientes CDMA ficaram desconfiados, temendo um "abandono" da operadora à esta tecnologia. Após a implantação do GSM, que foi bem aceito, a resolução do primeiro problema se efetivava: a Vivo ainda não possuía cobertura nacional, mas poderia oferecê-la aos clientes, através da rede de outras operadoras (como as demais já faziam).
Em setembro de 2007, a operadora conquistou, em leilão da Anatel, o direito de expandir sua cobertura pelos estados em que ainda não atua. Em Minas este problema já tinha se solucionado, pois a Vivo comprou a principal operadora mineira, a Telemig Celular. Assim, os problemas de cobertura nacional saem da pauta de preocupações da empresa, que poderá expandir nas freqüências adquiridas tanto o GSM quanto o CDMA, embora haja dúvidas se realmente o fará nesta última. Quem mais se preocupa neste processo é a rival direta da Vivo, a TIM, que perdeu seu monopólio nacional de cobertura, e deverá explorar outros diferenciais, como seus planos de tarifas bem criativos, para manter seus clientes.

Nós consumidores, entretanto, poderemos ganhar com o acirramento dessa disputa, desde que as empresas não esqueçam que o principal quesito para o consumidor não é cobertura e nem tecnologia: é qualidade.


TIAGO GEBRIM

sábado, 15 de março de 2008

A Vodafone - uma das maiores e mais desenvolvidas empresas de telecomunicação do mundo - acaba de lançar o tão esperado Otello. O aparelho é o primerio "searh engine" baseado em imagens, ou seja, ao invés de ter que digitar uma palavra-chave, você simplesmente tira uma foto. O procedimento do aparelho é simples, tudo o que se tem a fazer é tirar a foto do objeto e mandar como mensagem MMS para o número de serviço, as informações relacionadas à foto chegam alguns minutos depois.
De monumentos à carros, o Otello reconhece de tudo, ou quase tudo. Digo quase pois no lançamento do aparelho, na Alemanha, a Chanceler alemã Angela Merkel ficou incrédula ao ver que nada foi relacionado a sua foto. Bom, gafes acontecem, e a Vodafone ainda resolve: caso procure por uma imagem e essa ainda não tenha nada relacionado, você mesmo pode atualizar, mandando informações para o sistema.
O Otello também é uma ótima novidade para os fãs de música. Basta fotografar a capa de algum CD e um link com dowloads das músicas para o celular, em formato mp3, é enviado.
Porém, o maior atrativo do novo aparelho é de fato a mobilidade. As pesquisas, antes mais utilizadas na internet, podem agora ser feitas a qualquer hora e em qualquer lugar.

O lançamento no Brasil ainda não tem data marcada, mas já sabemos que o preço privará, como em tantos outros casos, a maior parte da população brasileira a tal tecnologia.


Fonte: (http://www.vodafone.com/start/media_relations/news/local_press_releases/germany/germany_press_release/vodafone_showcases.html)

- Gabriela Santillo

Comentário para "O novo celular do presidente"

A reportagem postada abaixo nos mostra, entre outras coisas, a constante inovação dos telefones móveis, cada dia com mais funções (algumas desnecessárias, outras surpreendentes) adicionadas além do seu propósito natural de fazer ligações. Aliás, há quem diga que, ultimamente, este propósito primário tem sido o menos utilizado... A matéria ainda nos fala do dilema da televisão digital, que inova a transmissão sem (pelo menos ainda) inovar o já batido conteúdo. Detenhamo-nos, entretanto, na parte relativa ao celular.

É comum hoje vermos aparelhos de telefonia móvel com várias utilidades interessantes, como função de GPS, câmera digital de alta resolução (como o Nokia N95, com sua câmera de 5 mega-pixels), MP3 players (com memórias expansíveis até aproximadamente 2 gigabytes), calculadora científica e um monte de outras capacidades que muitas vezes só descobrimos depois de mais de meses com o celular. Outra característica que muda é o acesso à Internet no padrão WAP. Este já não é nenhuma novidade, mas sim as novas utilidades destes sites de interface simples, que hoje podem ser usados para consulta a saldo bancário, pagamento de contas (serviço oferecido, por exemplo, aos correntistas do Banrisul), meteorologia, notícias atualizadas, etc.

O Samsung V820L mostrado traz, então, algo que há muito se espera no celular: a capacidade de se sintonizar vários canais de TV, e, o melhor, de maneira gratuita. Sim, porque o sinal de televisão digital captado é uma função à parte, que não depende de maneira alguma da operadora utilizada. Televisão no celular, por si só, não é algo tão inovador. Por exemplo, há cerca de dois anos a Vivo já disponibiliza, em seus aparelhos CDMA dotados da função Vivo Play, a possibilidade de assistir ao canal Band ao vivo. É claro que a qualidade de imagem/ som não é a mesma da nova modalidade de televisão. Falando em TV digital, entretanto, pode-se supor que sua "grande tacada" não será a qualidade espetacular, e sim a gratuidade e portabilidade.

Entretanto, a televisão digital não precisará se esforçar tanto assim para oferecer conteúdos diversos pelo menos até o final deste ano porque, infelizmente, a parcela populacional de menor poder aquisitivo não fará parte do público detentor do V820L, cujo preço deve chegar altíssimo (muito provavelmente mais de R$1000). A esperança é que se cumpra o informado na reportagem, isso é, que o preço do aparelho baixe 50% até abril de 2009.


TIAGO GEBRIM

quinta-feira, 13 de março de 2008

O novo celular do presidente

O presidente Lula foi na terça-feira (4/3) à fábrica da Samsung, em Campinas (SP). Saiu de lá com um celular V820L, preparado para receber o sinal da TV digital. O telefone será colocado à venda em abril, inicialmente só em São Paulo. Ele está apto a receber o conteúdo das sete principais redes de televisão do país. Quem tiver dinheiro para comprar o aparelho dentro de um mês (em um ano o seu preço cairá pela metade) vai acessar a TV aberta da mesma forma com que hoje o faz em casa. É a primeira propriedade da TV digital terrestre que pode fazer sentido para o consumidor brasileiro.
Quando o presidente sintonizar seu receptor, no entanto, corre o risco de se decepcionar. A imagem será boa, mas o conteúdo não será diferente do que ele já deve estar cansado de ver no Palácio da Alvorada. É aí que mora o perigo.
A verdade é que a TV, tal como a conhecemos agora, está perdendo relevância com espantosa velocidade. Envelheceu sem se dar conta disso. Quando tenta ser "jovem" torna-se com freqüência patética. Os "nativos digitais" não querem saber dela há muito tempo. Perceberam que têm o direito de escolha, o que era impensável para seus pais.
Há controvérsias, é claro. O ministro das Comunicações, Helio Costa, por exemplo, acredita que a televisão brasileira é um modelo para o mundo. Falando na quarta-feira (5/3), no Acel Expo Fórum, em Brasília, ele revelou que "a televisão na Europa é ruim; é horrível. O povo europeu odeia televisão. E isso não acontece no Brasil. A nossa televisão é muito boa". E sentenciou: "O nosso conteúdo como está hoje é muito atrativo".
Não é o que acham os jovens e, em escala crescente, o resto da população. Por isso a internet consolida-se rapidamente como o principal meio de informação da sociedade. O Brasil tem hoje 40 milhões de internautas. A eles se somarão mais 5 milhões até dezembro. Isso está bem longe do pequeno nicho ao qual até ontem a internet era associada. Cerca de 40% dessas pessoas está na classe C. A internet deixou de ser coisa da elite. Chegou aonde só a televisão e o rádio chegavam. A televisão não tem opções. Ela e todas as formas de distribuição de produto audiovisual têm que suportar uma convivência incômoda.

Não é a substituição de um receptor de TV por um monitor de computador que estabelece a diferença entre a televisão de ontem e a televisão de amanhã. É a maneira como o usuário é capaz de interagir com a tela que está na sua frente, de encontrar nela o que efetivamente está procurando. As pessoas aprenderam a procurar – o que é muito diferente de escolher entre o que lhes é oferecido.
Temos que admitir que, no século 21, não é muito normal que uma pessoa saudável esteja procurando o Faustão, o Gugu ou assemelhados. O público mostra isso todos os dias, empurrando a programação tradicional para patamares de audiência muito inferiores aos que ela operava há menos de cinco anos. Transmitir essa mesma programação em alta definição não vai fazer muita diferença. O público também sinalizou isso. As transmissões digitais, que começaram em dezembro no ano passado, simplesmente não decolaram.
O que pode fazê-las decolar? No topo da lista está a mobilidade e a portabilidade. Se o presidente Lula fosse de ônibus para o trabalho, já poderia ver televisão enquanto se acotovelasse entre os outros passageiros. Isso faz um bocado de diferença. O momento de ver televisão não é mais o espaço entre a hora que um trabalhador chega em casa e a que ele vai dormir. É o tempo em que ele está no transporte ou fazendo um lanche. Tal possibilidade representa uma guinada de 180 graus no que o público e o mercado entendem por "horário nobre" – que gera 80% da receita de qualquer rede de televisão aberta.

A televisão aberta, a televisão fechada e, agora, todos os mecanismos emergentes de distribuição de conteúdo audiovisual falam com segmentos distintos da sociedade – e o que falam é bastante diferente. Não há nada de errado nisso. Na verdade, o que as emissoras mais temem é justamente o que poderá salva-las: a transformação do modelo de negócios praticado há 60 anos. Durante todo esse tempo, a televisão domesticou sua audiência. As novas gerações disseram que não querem ser parte disso. O que elas estão demonstrando é que públicos plurais demandam modelos plurais de construção de conteúdo.
A capacidade de transmissão para receptores móveis e portáteis é um exemplo paradigmático. Demanda novas formas de conteúdo, mas vai além disso. Exige fontes bastante diversificadas de produção e mecanismos que atendam a elas. É um sintoma do que acontece com todas as outras possibilidades de provimento de conteúdo audiovisual.
O novo celular que o presidente tem no bolso é semelhante aos gadgets que todos os brasileiros terão. São brasileiros de idades diferentes, níveis educacionais diferentes, classes sociais diferentes, anseios diferentes. Diante da possibilidade de opção, eles não têm razão alguma para estar querendo consumir a mesma coisa.


(Matéria de Nelson Hoineff, 11/3/2008)